Daniel
Goleman, Psicólogo de Harvard e autor de best-sellers, ao iniciar seu trabalho
com lideres corporativos, popularizou o conceito de inteligência emocional e
desde então tem mostrado como um coração tranquilo e uma cabeça equilibrada
podem impactar com melhores resultados.
Goleman afirma
que a agressividade não é um estado físico bom para o desempenho. Por isso,
líderes com comportamentos agressivos não são mais uma boa estratégia, uma vez
que esse estado emocional é transferido de uma forma ou outra para o restante
do time.
“Um
comportamento que conduz a pessoa a um estado de medo ou raiva também as
empurra para fora da região da melhor eficiência cognitiva.”
Em seu Best
seller Inteligência Emocional, defende que
para ser um profissional de sucesso é preciso ter mais do que um QI, é preciso
também ter controle emocional. A inteligência e o conhecimento
especializado não chegam a ser tão
importantes quanto a capacidade de ser equilibrado, livre de ansiedade, autoconsciente
e empático.
No modelo de
Goleman, a inteligência emocional envolve quatro competências:
§
Autoconhecimento - reconhecer um
sentimento assim que aparece;
§
Autogestão - manter a calma em
situações estressantes e não familiares;
§ Consciência social - empatia,
consciência organizacional e orientação no sentido do serviço;
§ Gerenciamento dos relacionamentos –
comunicação eficiente, influência e desenvolvimento dos outros.
O autor ainda
afirma que a inteligência emocional pode ser desenvolvida e que esse pode ser
um grande diferencial entre profissionais que buscam cargos de liderança.
“Um individuo
consegue adquirir competência, estabilidade e autocontrole ao longo do tempo, o
primeiro passo é prestar atenção regularmente as sutilezas latentes em
conversar triviais.”
Além de expor
a importância de desenvolver a inteligência emocional, Goleman também recomenda
a prática de meditação por ser uma maneira de treinar a autoconsciência,
atingir a calma e um estado de espírito em paz e em equilíbrio.
“A meditação
ajuda a entrar em um modo mental no qual o processamento de informação a fundo,
que é a parte mais sábia da mente, pode aflorar a superfície, e você terá o
‘ahá’ para suas decisões.”
Dessa forma,
fica claro a importância de desenvolver o equilíbrio e o amadurecimento
emocional. Além de ser imprescindível para o desenvolvimento profissional, a
inteligência emocional traz consigo a
paz interior e a sabedoria de analisar as situações da vida de forma imparcial
e agir da melhor maneira possível sem agredir ao outro ou a si mesmo.
SOBRE A AUTORA DO ARTIGO:
MAYARA PESTANA RODRIGUES
Economista, graduada pela Universidade Federal do Espírito Santo, com atuações significativas em movimentos estudantis voltados para o empreendedorismo e desenvolvimento de lideranças. Possui experiência em apresentações institucionais, treinamentos, planejamento estratégico e em projetos acadêmicos na área de vendas e gestão empresarial. Habilidades de liderança e no trabalho em equipe, com postura pró-ativa e análise crítica, aliado às características como planejamento, organização e a busca por desafios completam seu perfil.
E-mail: pestana.mayara@gmail.com
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