Quem sou eu

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Eu sou Keli Soares, psicóloga, terapeuta ericksoniana e consultora organizacional. Ministro treinamentos, palestras, cursos em empresas, abertos ao público tanto presencialmente como via internet sobre vários temas relacionados ao desenvolvimento pessoal e profissional. Meu propósito de vida é ajudar o maior número de pessoas, individual ou coletivamente a alcançar seus objetivos e realizar o que desejam.

domingo, 29 de julho de 2012

O VÔO DA ÁGUIA - POR CLARISSA TOMASI


Eu queria escrever um texto que traduzisse apenas boas emoções, motivação, alegria e força que traduzisse a sensação do voo de uma águia, plena, confiante, poderosa, pois eu sei que esta sensação existe dentro de cada um de nós.

Eu queria poder dar uma receita prática e simples de como vencer suas batalhas, como resgatar sua auto- estima, ou até mesmo algo como: “Como se tornar um guerreiro em 7 passos”.

Eu sei que existem fórmulas que dão certo, que existem técnicas que te fazem sentir melhor e te dão conforto, e acredito nelas, temos que experimenta-las, vive-las, conhecê-las, mas acima de tudo eu acredito que cada um tem seu modo de aprender a se libertar, se liderar, de ...voar.

Assim como as aves, umas são empurradas do ninho, outras começam com pequenos pulinhos, outras lançam-se em queda livre por vontade própria,  para experimentar a força que a sustenta no ar e fará flutuar e subir nas asas do vento.

O fato é que não é fácil, voar, liderar-se no ar, exige treino, perseverança, muitas vezes riscos, como se expor a predadores, cair, se machucar e levantar novamente. Mas o que faz as aves persistirem é a confiança na força que não se vê, mas que sustenta as asas enquanto flutuam nas asas do vento dentro de um céu infinito.

Pra quem não sabe, tem certas aves, como as águias, que por amor ao vôo e para continuarem a voar, e se alimentarem adequadamente, em uma certa altura da vida  necessitam tomar uma séria decisão, arrancar suas penas velhas que se tornam muito pesadas com o passar dos anos, arrancar o bico pontiagudo que torna-se curvado e este processo longo de renovação lhe garante muitos anos de vida, e você sabia que a águia pode viver até 70 anos?

Eu como a águia, depois de muitas tentativas e batalhas  me tornei uma aprendiz da vida, a vida como ela realmente é,  tomei a séria decisão de passar a vida a limpo, o que seria pra águia o processo de arrancar penas, bico, garras e começar tudo novamente, mas no meu processo, eu fui abençoada, até meus olhos mudaram eu aprendi a ver. Ver a vida com olhos de amor, os bons e maus momentos e neste processo rico, importante e até doloroso mas saudável, eu enxerguei que qualquer um pode alçar grandes vôos, independente de qualquer coisa, simplesmente sendo nós mesmos.

Viver o momento, viver cada dia  não significa fazer coisas extraordinárias todos os dias, para dizer que valeu a pena, ou poder dizer: eu fiz isso, fiz aquilo...  

Eu gostaria de saber das coisas que fez: 

Qual você realmente viveu? 
Qual realmente fez você crescer? 
Você percebe o milagre de cada momento?

Hoje eu observo que apesar das perdas e sofrimentos que são passíveis em qualquer existência, consigo ver que quando desligo o chuveiro, a água que sobra nos meus cabelos poderia ser muito aproveitada por alguém que vive no deserto, imagina o que desce pelo ralo! 

Vi que os meus “pneuzinhos” refletem que tenho muito mais alimento que preciso... Percebi que na minha casa tem 3 quartos que não são habitados, que eu trabalho em um ambiente seguro e amoroso, que quando estou triste tenho amigos que não preciso pedir, simplesmente descobrem minha tristeza e me fornecem amor, colo e apoio... Descobri que o meu grau de escolaridade reflete o privilegio de uma minoria brasileira e que tenho uma família que sempre se preocupou com o meu bem estar físico, metal e moral e até espiritual e que apesar de tudo, nunca me abandonou. 

Diante de todas estas bênçãos, eu decidi me tornar, uma eterna aprendiz da vida e com a esperança que um dia Deus me dê a graça de transformar todo o bem e as alegrias que Ele me deu ao longo da vida em acalento para outros, em sabedoria para acolher, em longanimidade para conviver em paz,  para compartilhar.

Desejo a todos que encontrem seu caminho e as pessoas certas para lhe ajudar nesta busca com a unção de Deus.

SOBRE A AUTORA DO TEXTO:

CLARISSA TOMASI

Fisioterapeuta, graduada pela Universidade Estadual do Sul de Santa Catarina em 2003, com atuações em movimentos voluntários voltados para o liderança e humanização de profissionais em formação. Possui experiência em hidroterapia, habilidades de liderança e trabalho em equipe, postura pró-ativa e análise crítica, aliado às características como empreendedorismo  e  trabalho humamizado. 




quarta-feira, 18 de julho de 2012

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL - POR MAYARA PESTANA RODRIGUES


Daniel Goleman, Psicólogo de Harvard e autor de best-sellers, ao iniciar seu trabalho com lideres corporativos, popularizou o conceito de inteligência emocional e desde então tem mostrado como um coração tranquilo e uma cabeça equilibrada podem impactar com melhores resultados.

Goleman afirma que a agressividade não é um estado físico bom para o desempenho. Por isso, líderes com comportamentos agressivos não são mais uma boa estratégia, uma vez que esse estado emocional é transferido de uma forma ou outra para o restante do time.
“Um comportamento que conduz a pessoa a um estado de medo ou raiva também as empurra para fora da região da melhor eficiência cognitiva.”

Em seu Best seller Inteligência Emocional, defende que para ser um profissional de sucesso é preciso ter mais do que um QI, é preciso também ter controle emocional. A inteligência e o conhecimento especializado  não chegam a ser tão importantes quanto a capacidade de ser equilibrado, livre de ansiedade, autoconsciente e empático.

No modelo de Goleman, a inteligência emocional envolve quatro competências:

§        Autoconhecimento - reconhecer um sentimento assim que aparece;
§        Autogestão - manter a calma em situações estressantes e não familiares;
§    Consciência social - empatia, consciência organizacional e orientação no sentido do serviço;
§ Gerenciamento dos relacionamentos – comunicação eficiente, influência e desenvolvimento dos outros.

O autor ainda afirma que a inteligência emocional pode ser desenvolvida e que esse pode ser um grande diferencial entre profissionais que buscam cargos de liderança.

“Um individuo consegue adquirir competência, estabilidade e autocontrole ao longo do tempo, o primeiro passo é prestar atenção regularmente as sutilezas latentes em conversar triviais.”
Além de expor a importância de desenvolver a inteligência emocional, Goleman também recomenda a prática de meditação por ser uma maneira de treinar a autoconsciência, atingir a calma e um estado de espírito em paz e em equilíbrio.

“A meditação ajuda a entrar em um modo mental no qual o processamento de informação a fundo, que é a parte mais sábia da mente, pode aflorar a superfície, e você terá o ‘ahá’ para suas decisões.”

Dessa forma, fica claro a importância de desenvolver o equilíbrio e o amadurecimento emocional. Além de ser imprescindível para o desenvolvimento profissional, a inteligência emocional traz  consigo a paz interior e a sabedoria de analisar as situações da vida de forma imparcial e agir da melhor maneira possível sem agredir ao outro ou a si mesmo. 



SOBRE A AUTORA DO ARTIGO:

MAYARA PESTANA RODRIGUES
Economista, graduada pela Universidade Federal do Espírito Santo,  com atuações significativas em movimentos estudantis voltados para o empreendedorismo e desenvolvimento de lideranças. Possui experiência em apresentações institucionais, treinamentos, planejamento estratégico e em projetos acadêmicos na área de vendas e gestão empresarial. Habilidades de liderança e no trabalho em equipe, com postura pró-ativa e análise crítica, aliado às características como planejamento, organização e a busca por desafios completam seu perfil.
E-mail: pestana.mayara@gmail.com

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Ser uma grande líder - Por Mayara Pestana Rodrigues


A liderança é um tipo de comportamento praticado desde o início da história da humanidade. Temos exemplos de lideres que fizeram história ao fazer com que as pessoas enxergassem a vida de forma diferente apesar da opressão vivida como Nelson Mandela e Mahatma Gandhi, outros levaram milhares de pessoas a morte, como Hitler, e ainda existem outros que são citados como exemplos de liderança empresarial como Steve Jobs. Mas apesar de sempre ouvir palestras, debates e conversas cotidianas sobre liderança, afinal o que é ser um líder?

No século passado, houve o maior interesse sobre o tema liderança e das pesquisas desenvolvidas surgiram alguns conceitos que basicamente definem a liderança como o comportamento de um individuo de influenciar pessoas em busca de um objetivo em comum.  Dentro desse conceito, especialistas observam que os principais fatores que definem uma liderança efetiva são: motivação, inspiração, sensibilidade e comunicação.

De fato, também acredito que essas são as chaves para liderar, é preciso inspirar a motivação das pessoas para que desempenhem suas atividades de modo eficaz e satisfatório para ela e para o time; é preciso ser modelo, inspirar as pessoas para que elas se envolvam na mesma intensidade, é preciso sensibilidade para identificar e valorizar qualidades, dificuldades e os temperamentos de cada um do seu time para saber como abordá-los e ter consciência de suas necessidades para desenvolver o trabalho;  e principalmente, ter uma comunicação efetiva e aberta para dar espaço para todos se expressarem, expor suas idéias e contribuições, e para que o seu time possa te compreender e entender todas as circunstancias que envolvem as atividades da equipe.

Essas definições abordam a liderança sendo exercida por uma pessoa que exerce de fato o cargo de líder e hoje é possível liderar em diversas situações independente da função que exerce em seu trabalho. É possível liderar em casa, na universidade e até mesmo no trabalho mesmo não tendo um cargo de liderança. A liderança, mesmo nesses casos, sempre estará atrelada ao fato de influenciar pessoas e para isso é preciso ser sensível, comunicativa e ter a capacidade de motivar as pessoas para que elas possam abraçar e lutar pelo mesmo objetivo que o seu. Segundo Hollander (1978):

 “O processo de liderança normalmente envolve um relacionamento de influência em duplo sentido, orientado principalmente para o atendimento de objetivos mútuos, tais como aqueles de um grupo, organização ou sociedade. Portanto, a liderança não é apenas o cargo do líder, mas também requer esforços de cooperação por parte de outras pessoas.”

Dessa forma, podemos concluir que a liderança é a arte de ser humano, de estar aberto as pessoas para entender suas limitações e qualidades, ser referência de suporte e compreensão, ter a capacidade de motivar e de mostrar outros caminhos diante das adversidades e principalmente,  interagir verdadeiramente com aqueles que vive ou trabalha de forma que seja correspondido e ouvido. 



SOBRE A AUTORA DO ARTIGO:

MAYARA PESTANA RODRIGUES
Economista, graduada pela Universidade Federal do Espírito Santo,  com atuações significativas em movimentos estudantis voltados para o empreendedorismo e desenvolvimento de lideranças. Possui experiência em apresentações institucionais, treinamentos, planejamento estratégico e em projetos acadêmicos na área de vendas e gestão empresarial. Habilidades de liderança e no trabalho em equipe, com postura pró-ativa e análise crítica, aliado às características como planejamento, organização e a busca por desafios completam seu perfil.
E-mail: pestana.mayara@gmail.com