Quem sou eu

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Eu sou Keli Soares, psicóloga, terapeuta ericksoniana e consultora organizacional. Ministro treinamentos, palestras, cursos em empresas, abertos ao público tanto presencialmente como via internet sobre vários temas relacionados ao desenvolvimento pessoal e profissional. Meu propósito de vida é ajudar o maior número de pessoas, individual ou coletivamente a alcançar seus objetivos e realizar o que desejam.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

SOMOS TODOS INSUBSTITUÍVEIS



Há alguns dias uma frase martela na minha cabeça, e sentada pra dar inicio a esse texto, novamente foi a primeira coisa que me veio à cabeça: “ninguém é insubstituível”.

Talvez tenha sido o contexto o qual a ouvi, porque sei que estava envolvida emocionalmente, mas rejeito essa frase e o que ela pode significar se considerada em determinados pontos de vista.

Dizer que ninguém é insubstituível permite concluir uma diversidade de coisas, a meu ver, equivocadas. Implica que somos todos iguais e que temos as mesmas personalidades, características e valores, e que estes atributos, por sua vez, podem ser aplicados às mesmas coisas.

Ainda, significa dizer que nenhum de nós possui nada de especial, nada que nos diferencie dos demais, ou que faça a diferença em qualquer lugar ou pra qualquer pessoa. Significa dizer que as pessoas são descartáveis.

Todos esses pensamentos me provocam extremo desconforto, pois retira a individualidade do ser humano e o que eles guardam de melhor, ao mesmo tempo em que anula toda a história que o levou até onde se encontra hoje, bem como as suas necessidades e anseio próprios. Tais ditos podem gerar conseqüências negativas a quem os aplica, seja na vida pessoal ou profissional.

Na era em que as pessoas, como serem individualizados, ganham destaque e papel decisivo no crescimento da corporação, certo é que nenhuma empresa irá atingir suas metas de  desenvolvimento se compartilhar da idéia de que seus colaboradores são descartáveis.

Da mesma forma, é impossível criar qualquer tipo de relacionamento confiável e duradouro com alguém incapaz de identificar valores no ser humano.

A meu ver, somente podemos afirmar que as pessoas são iguais quando nos referimos à sua capacidade evolutiva e nível de merecimento e respeito, o que, por outro lado, não anula o fato de que cada um carrega um diferencial, carrega a sua missão e importância própria na história.

Diferente do que alguns céticos pensam, todos nós possuímos algo a acrescentar no mundo, ainda que limitado aos poucos de nossa convivência, no âmbito familiar ou profissional. E isso, pra mim, implica dizer que todos nós somos insubstituíveis!

Ninguém vai passar por um mesmo local e deixar a mesma impressão, a mesma contribuição, ou o mesmo aprendizado, pois, ainda que se refira às mesmas coisas, se expressará de maneira diferente, conforme a sua personalidade e seu caráter.

Ninguém entra ou sai de nossas vidas sem um motivo, aliás, sem um bom motivo, ainda que assim não transpareça inicialmente, o que também exprime que aquela pessoa foi essencial, foi insubstituível!



Natassia Miranda da Silva e Silva é advogada, graduada pela FDV – Faculdade de Vitória, e pós-graduanda em direito empresarial pela FGV. Experiência na advocacia privada, com ênfase no Direito Civil, Contratual e Consumidor, onde pratica o atendimento personalizado a clientes, gerenciamento e organização administrativa e financeira do escritório.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

CONVERSANDO COM DEUS


O filme “Conversando com Deus”, do Diretor Stephen Deutsch, é uma adaptação do livro homônimo escrito por Neale Donald Walsch, que conta sua própria história que inspirou e transformou a vida de milhões de pessoas, o tornando um guia espiritual.

Neale sofreu um grave acidente de carro no qual quebrou o pescoço. Sem emprego, mais tarde se torna um mendigo sem teto, procurando comida e lutando para sobreviver. Com as dificuldades, ele vai se sentindo cada vez mais fracassado, o que faz crescer a sua raiva e passa a se questionar sobre a existência de Deus. Em busca de respostas, ele começa a conversar com Deus e as suas perguntas começam a ser respondidas. Por quem, por Deus, por ele mesmo? Por uma voz que há dentro de cada um de nós que fala a verdade, mas que é preciso ouví-la.

Devemos parar para conversar conosco e ouvirmos os nossos próprios pensamentos, nossa personalidade mais íntima, o nosso desejo, o nosso EU. Devemos atentar às conseqüências de nossas próprias atitudes e o quanto o outro pode nos atingir. Devemos sempre buscar nos encontrarmos e nos descobrirmos, pois eu sou a pessoa em quem eu mais posso confiar.

A mensagem inspiradora do filme traz esta reflexão do encontro comigo mesmo, da resposta através do amor e que a vida deve ser vivida agora, fazendo o que eu gosto e não perdendo tempo com algo que não me agrada, pois isto não é viver, mas sim, morrer. Deus está sempre ao nosso lado, mas o mais importante é que eu, também, esteja.

O filme apresenta uma relação maravilhosa com o Coaching, onde através das perguntas, podemos refletir sobre a nossa existência, valores, missão e crenças. A busca constante pela felicidade, pela aceitação, pelas descobertas, pelas respostas e acima de tudo, pelo amor: do outro, de Deus e meu.

            Se pergunte, se conheça, se ame e viva! Seja feliz!


Sobre a autora do texto:


Amanda Naves Ulhoa é psicóloga, graduada pela PUC Minas e Pós-graduada em Psicologia do Trabalho, pela UFMG. Experiência, com vivência em todos os subsistemas da área de Recursos Humanos, adquirida em empresas de médio porte e atuação em  Desenvolvimento Organizacional. Professional and Self Coach, pelo IBC - Instituto Brasileiro de Coaching.