Quem sou eu

Minha foto
Eu sou Keli Soares, psicóloga, terapeuta ericksoniana e consultora organizacional. Ministro treinamentos, palestras, cursos em empresas, abertos ao público tanto presencialmente como via internet sobre vários temas relacionados ao desenvolvimento pessoal e profissional. Meu propósito de vida é ajudar o maior número de pessoas, individual ou coletivamente a alcançar seus objetivos e realizar o que desejam.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

LIDERANÇA - Por Mayara Pestana Rodrigues


O capital humano hoje é valorizado devido a sua capacidade de inovação, criatividade e resolução rápida dos problemas. Essas habilidades estão sendo cada vez mais procuradas pelas grandes empresas por impactarem diretamente nos resultados e conseqüentemente, em sua competitividade e crescimento. E para desenvolver tais comportamentos, é preciso que os colaboradores estejam extremamente comprometidos e envolvidos em seu trabalho.

Estudos recentes mostram que apesar das empresas adotarem programas de desenvolvimento profissional e benefícios para motivarem seus funcionários, o principal fator que afeta o engajamento de uma equipe de trabalho é a liderança. Entretanto, pessoas que ocupam cargos de liderança têm tanto a capacidade de motivar como também de desmotivar seus colaboradores.

Segundo Daniel Goleman, para ser um bom líder é preciso primeiro desenvolver sua inteligência emocional. É preciso conhecer suas emoções, saber como lidar com elas e como elas afetam sua vida. Um líder vive em constante pressão e vivencia problemas inesperados e por isso, deve saber gerenciar suas emoções em tais situações para agir da melhor maneira possível e garantir a entrega dos resultados. Além disso, é preciso ser empático, respeitar e valorizar as diferenças em seu time, e se interessar verdadeiramente por cada pessoa em seu time. Quando nos interessamos por alguém, as ouvimos atenciosamente e procuramos fazer perguntas e conhecer o que é importante para elas e o que as motiva. Ouvir é uma habilidade essencial de um líder. Cada pessoa é diferente, agem e pensam de formas diferentes, também possuem formas diferentes de trabalhar e por isso, devem-se empregar métodos diferentes no desenvolvimento profissional de cada um. No vídeo abaixo, Daniel Goleman fala sobre importância da inteligência emocional nos líderes e o seu impacto no resultado das organizações. Vale a pena assistir.

Em outra perspectiva sobre o tema, Steve Farber autor do livro Liderança Radical, defina a liderança em quatro palavras: Amor, energia, audácia e prova.  Ele afirma que o medo e a incerteza fazem parte do jogo, mas os verdadeiros líderes são motivados pelo amor. É o amor que nos dá coragem de superar o medo, o medo de errar ou de não atender as expectativas. Um líder deve cultivar e manifestar o amor de forma intencional, porque é o amor que produz a energia e inspira audácia em seus colaboradores. E é através dessa audácia que se pode gerar inovações, criatividade e resultados acima da média. Por último, a prova é a coerência entre a palavra e a ação. É preciso provar que todo o esforço vale à pena e para isso é preciso estar totalmente envolvido no trabalho, porque não é possível inspirar alguém se não pode ser um exemplo vivo daquilo que espera das pessoas.  Nas palavras do próprio autor: “O líder radical cultiva amor, produz energia, inspira audácia e apresenta provas. É preciso se apaixonar pelo seu trabalho.”

Dessa forma, podemos que perceber que para ser um líder de sucesso é preciso amar o que se faz, respeitar as pessoas com quem trabalha e ter sensibilidade para entendê-las. Sendo assim, será possível motivar as pessoas, engajá-las em seu trabalho e criar um ambiente de colaboração entre elas para aflorar inovações e criatividade. A inteligência emocional auxilia na concentração, mantém o foco no trabalho e evita que suas ações sejam envolvidas por sentimentos negativos. Além disso, estar bem consigo mesmo ajuda a ser uma pessoa empática e criar relacionamentos saudáveis.



SOBRE A AUTORA DO ARTIGO:

MAYARA PESTANA RODRIGUES
Economista, graduada pela Universidade Federal do Espírito Santo,  com atuações significativas em movimentos estudantis voltados para o empreendedorismo e desenvolvimento de lideranças. Possui experiência em apresentações institucionais, treinamentos, planejamento estratégico e em projetos acadêmicos na área de vendas e gestão empresarial. Habilidades de liderança e no trabalho em equipe, com postura pró-ativa e análise crítica, aliado às características como planejamento, organização e a busca por desafios completam seu perfil.
E-mail: pestana.mayara@gmail.com

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

RECUAR? SÓ PRA TOMAR IMPULSO - POR FERNANDA MELLO



Foto de Juliana Vaz Rodrigues
 Nos primórdios, o instinto natural – ou animal, se preferirem - era bem forte. Hoje, principalmente para nós, mulheres,  parece que ele foi pra escanteio. Somos, em nossa maioria,  “domesticadas” pela sociedade e pelas normas vigentes. E eu me pergunto: onde isso nos leva? Bom, me atrevo a dizer que deixamos de lado quem somos – em nossa essência – e nos tornamos apenas um rabisco do que podemos (na verdade) ser.
É. Leio minhas palavras acima, penso nos caminhos que trilhei e – com todo o respeito a mim – admito: meu lado “loba” andou bem negligenciado. Ou, melhor dizendo, ele estava (ou ainda está) preso, louco para sair, tomar as rédeas e me levar pra frente. A um encontro real comigo mesma.
Lembro da época em que me senti mais EU em toda a minha vida. Foi quando tinha uns 24 anos, terminando a faculdade. Eu tinha orgulho – muito orgulho das minhas ideias inovadoras. Dos meus valores (que às vezes não eram bem aceitos por serem meio “revolucionários”). Do meu lado selvagem. Da minha rebeldia. Da minha liberdade total de ser eu mesma.
Hoje eu vejo que – por muitas razões tais como insegurança, necessidade de ser aceita – eu calei meu lado loba para me adequar a algo que eu imaginava importante. Eu queria agradar mais, chocar menos e me encaixar socialmente, mesmo porque foi um período em que o foco se voltou muito para mim (tinha um namorado artista que ficou famoso) e não só eu, quanto ele também,  não sabíamos lidar com toda aquela mídia e mudanças.
Mas hoje, olhando para trás, vejo que era uma necessidade minha na época, e não é o que me satisfaz agora. Não mesmo. Ser quem eu sou, com toda a minha alma, é meu melhor presente. E essa vontade de ser eu mesma – e me buscar - é maior que tudo. Tenho saudades de mim, do meu lado selvagem, da minha liberdade de SER sem querer agradar, de pagar o preço que for porque – convenhamos – ser quem a gente é, às vezes, representa nadar contra a maré. Mas, não me importo...
Sei que muitos vão torcer o nariz, mas meu lado loba me mostrou os dentes e – agora que eu me reencontrei – eu não vou me largar mais.

Foto de Marinho Antunes
SOBRE A AUTORA:
Escritora e compositora, Fernanda Mello ficou conhecida por seu blog Coração na Boca e  por suas inúmeras letras para bandas como Jota Quest, Tianastácia, Wanessa Camargo, Kadu Vianna, Bruna Garcia (entre outros), incluindo sucessos como: “Só hoje, “O que eu também não entendo”, “Mais uma vez”. Ao todo, são mais de 30 músicas gravadas. 

Em 2009, lançou seu primeiro livro de crônicas, Princesa de Rua e, este ano, criou um novo formato para seus textos: as “Crônicas digitais”. Atualmente, Fernanda trabalha como jornalista e revisora e também em seus novos livros que pretende lançar em breve. Afinal, para essa mineira só uma coisa importa: ESCREVER.

domingo, 30 de setembro de 2012

SOBRE A VIDA - Por Natassia Miranda da Silva e Silva

Ainda tenho muito a aprender sobre a vida, e essa é a minha maior ambição pessoal, mas sei que jamais vou conseguir realizá-la completamente, por que quanto mais eu avanço no assunto, mais indagações e reflexões surgem, e percebo que esse aprendizado é infinito.

Por isso não pretendo parecer soberba nessa exposição de poucas linhas, mas apenas compartilhar o pouco que aprendi até aqui, em uma visão particular e simplória, e quem sabe assim conseguir me fazer ouvir por apenas um entre bilhões.

Uma das coisas que mais acredito sobre a vida é que todos os seres humanos foram criados por Deus para serem felizes e por isso guardam dentro de si o potencial para o sucesso completo. Porém esse sucesso depende das escolhas que fazem ao longo da sua trajetória e do modo como encaram as dificuldades que aparecem em seu caminho.

Digo escolhas, porque acredito que ninguém está jogado à simples vontade do destino, mas, ao contrário, possui o poder de definir a sua história.

Assim, a primeira grande escolha que todas as pessoas deveriam fazer é abdicar da confortável posição de vítima sofrida dos acontecimentos e se impor na condição de autores da própria história. Com isso, saberão que todos os infortúnios que lhes acometem são frutos de suas ações, ou omissões.

À primeira vista isso pode soar um tanto amedrontador, mas na verdade é libertador. Saber que a responsabilidade pela sua felicidade está somente em suas mãos significa independência e conquistas ilimitadas.

As únicas travas ao sucesso são impostas pelo próprio indivíduo, seja pela falta de autoconhecimento e confiança, seja pelo medo e insegurança, infelizmente recorrentes em cada um de nós.

Isso porque, de forma pessimista, as pessoas só conseguem vislumbrar em si as dificuldades e limitações, ao mesmo tempo em que exaltam as qualidades alheias, influenciadas pelo já distorcido significado de humildade e no dever imposto pela sociedade, desde crianças, em jamais se acharem merecedores da felicidade plena.

Por ser tão fácil enxergar no outro as qualidades, e tão difícil ver a si mesmo com os mesmos olhos admirados, as pessoas se amedrontam com a ideia de que nunca conseguirão ir mais longe, ou sequer chegar onde aquele está e, assim, se acomodam, muito embora guardem uma enorme insatisfação.

Mas quem disse que devemos nos comparar com o irmão, com o amigo, o pai, o colega de trabalho ou o vizinho? Cada um de nós está aqui para criar e exercer a própria missão. Querer viver como o outro só levará à frustração, já que, na verdade, carregamos dentro de nós o desejo íntimo de nos sentirmos únicos.

Então porque não buscar isso? Porque não correr atrás dos seus desejos e satisfações pessoais ao invés de viver o sonho alheio? Por que recusar a própria força e as qualidades que possui?


Tenha em mente que, assim como qualquer outro, você merece o sucesso e a felicidade, e que ambos só dependem de você. A vida espera ansiosa para que você promova as mudanças em si mesmo e comece a vivê-la com respeito aos seus próprios valores.

Portanto, desprenda-se do medo injustificado e se jogue na experiência libertadora de ser você mesmo: um ser humano imperfeito, porém com infinitas possibilidades. Basta apenas que você aprenda a enxergá-las.





Natassia Miranda da Silva e Silva é advogada, graduada pela FDV – Faculdade de Vitória, e pós-graduanda em direito empresarial pela FGV. Experiência na advocacia privada, com ênfase no Direito Civil, Contratual e Consumidor, onde pratica o atendimento personalizado a clientesgerenciamento e organização administrativa e financeira do escritório.